Prefiro os dias de desaniversário do Humpty Dumpty do que um dia de aniversário. Parece que o dia do nosso aniversário tem que ser maravilhoso e acabamos por criar um enorme espectativa para esse dia, que muitas vezes, acaba não se concretizando, o que gera uma angustia e sentimento de que falta alguma coisa, não gosto dessa sensação, sem contar que já tive uma festa surpresa de aniversário que não foi comemorado no dia, considero festa de feliz desaniversário, o que me deixou muito feliz e ainda me deixa. E fazer anos não é tão bom assim, pois cada ano de vida é um passo para a morte!!rs...
domingo, 23 de novembro de 2008
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Lenda da Sununga
Contam lá nas bandas da Sununga que há bastante tempo um moça muito bonita, de nome Marcelina, vivia com sua mãe na mais completa alegria. A jovem tinha a pele suavemente morena, olhos claros e cabelos negros, era belíssimo seu corpo de menina nova, graciosa como o quê. De uma hora para outra, sem que nada acontecesse, Marcelina deixou-se cair prostrada em sua cama simples, sem vontade nenhuma, nem sorrir a bela moça queria. Sua mãe, Sinhá Anália, já havia percebido, não sem preocupação, que a menina estava diferente e parecia piorar conforme os dias se sucediam. Tentou de tudo, chás de ervas, banhos de folhas e flores, mas nada fazia efeito.Sinhá Anália contava para as comadres o que estava acontecendo com sua menina e todos diziam que era problema de idade. Inconformada, perguntava à filha o que estava acontecendo, mas a menina era categórica, jurava que nada havia de errado e que comia pouco ou quase nada para não ficar gorda como umas mulheres que vira na cidade certa vez.Não podia ser normal aquilo, Sinha Anália bem o sabia, ainda mais depois que virou rotina acordar durante a madrugada com os soluços da filha. Como pensasse que era tristeza, conteve ao máximo seu ímpeto de correr ao quarto de Marcelina para saber o que se passava. Até que não resistiu e surpreendeu a moça soluçando palavras desconexas, como se pedisse para alguém não partir. A garota estava sozinha no quarto!
Depois de ser flagrada pela mãe, não restou alternativa a não ser contar a verdade. Foi com perplexidade que a mulher ouviu palavra por palavra, tudo meio sem nexo, sobre a história do dragão que morava na Toca da Sununga. Todo mundo conhecia o caso na região e até mesmo evitava passar por aquelas bandas. Os pescadores nem se atreviam a chegar perto porque as ondas gigantes engoliam canoa, rede, tudo. As pessoas sabiam que o tal monstro existia, mas só Seu Antero tinha visto. Era um bicho horroroso, tinha metade do corpo de dragão e a outra metade era roliça, como uma cobra, e se rastejava no chão. Pois bem, desde que Seu Antero falou do dragão que vivia na gruta, Marcelina não parou de pensar nele, com um misto de medo e curiosidade. Contou à mãe que de tanto pensar no bicho, ele foi lá ter com ela, entrou no quarto no meio da madrugada. Vendo o assombro de Sinhá Anália, tentou acalmar a mãe, já idosa, dizendo que ele ficou encolhido, tão pequeno, que parecia não fazer mal a ninguém, até que virou um homem. A mulher não podia crer no que estava ouvindo, era loucura da sua filha, teria que chamar um doutor, aquilo de mostro virar homem não era certo, ainda mais dentro de sua própria casa. Depois falou que tinha passado a noite embalada nos braços daquele lindo moço de olhos claros. Mesmo depois de uma noite tão especial, a garota sentiu-se infeliz porque o moço partiu logo ao amanhecer, quando o galo cantou três vezes. Ela ficou no quarto chorando, sem disposição para nada, só pensava em esperar a noite chegar para receber a visita do amado. Agoniada, a mãe da jovem, só podia rezar para todos os santos que conhecia, até promessa fez.
Demorou muito tempo para aparecer um velho pobre, andarilho, batendo à porta de Sinha Anália em busca de um prato de comida. Ao entrar na casa, como faltasse assunto, a mulher foi logo narrando o drama de sua filha. Ouviu calado, inexpressivo, e ao fim do relato, disse já ter ouvido, bem longe dali, falar do monstro que atormentava a população daquele bairro. Por tal motivo ele estava lá, para expulsar aquela criatura do mal. Era uma espécie de mago e sabia como fazer isto.Logo o bairro todo estava sabendo da vinda do ancião e na manhã seguinte todos se acotovelavam em frente à Toca da Sununga. Já no local, o pobre monge ergueu os braços e fez o sinal da cruz, acompanhado de todos que estavam lá, fez uma prece ao Senhor e espargiu sobre a pedra que forma a toca um pouco da água que carregava consigo. Para espanto dos presentes, imediatamente um trovão violento fez estremecer a terra, e o mar se agitou violentamente, avançando sobre a praia, chegando a bater nas rochas. Depois as águas recuaram e o mar abriu-se ao meio, bem em frente à toca, por onde o mostro passou, horripilante, rugindo, para se esconder definitivamente nas profundezas do oceano.Ninguém mais até hora ouviu falar do dragão. Dizem que Marcelina viveu por muito tempo, acanhada e triste, porém bela como sempre fora!
“Hoje, quem se postar no interior da lendária gruta, perceberá cair lá de cima, das ranhuras da pedra, uma seqüência de pequeninas gotas que se infiltram na areia branca e fina que alcatifa o chão.Dizem alguns que são remanescentes gotas da água benta espargida pelo monge, que ainda caem a fim de que o dragão jamais possa voltar.Outros, porém, afirmam que são lágrimas de Marcelina, que lá voltou muitas vezes na esperança de que o dragão, feito moço bonito, ainda voltasse para ficar com ela a noite inteira até os albores da manhã!”
Depois de ser flagrada pela mãe, não restou alternativa a não ser contar a verdade. Foi com perplexidade que a mulher ouviu palavra por palavra, tudo meio sem nexo, sobre a história do dragão que morava na Toca da Sununga. Todo mundo conhecia o caso na região e até mesmo evitava passar por aquelas bandas. Os pescadores nem se atreviam a chegar perto porque as ondas gigantes engoliam canoa, rede, tudo. As pessoas sabiam que o tal monstro existia, mas só Seu Antero tinha visto. Era um bicho horroroso, tinha metade do corpo de dragão e a outra metade era roliça, como uma cobra, e se rastejava no chão. Pois bem, desde que Seu Antero falou do dragão que vivia na gruta, Marcelina não parou de pensar nele, com um misto de medo e curiosidade. Contou à mãe que de tanto pensar no bicho, ele foi lá ter com ela, entrou no quarto no meio da madrugada. Vendo o assombro de Sinhá Anália, tentou acalmar a mãe, já idosa, dizendo que ele ficou encolhido, tão pequeno, que parecia não fazer mal a ninguém, até que virou um homem. A mulher não podia crer no que estava ouvindo, era loucura da sua filha, teria que chamar um doutor, aquilo de mostro virar homem não era certo, ainda mais dentro de sua própria casa. Depois falou que tinha passado a noite embalada nos braços daquele lindo moço de olhos claros. Mesmo depois de uma noite tão especial, a garota sentiu-se infeliz porque o moço partiu logo ao amanhecer, quando o galo cantou três vezes. Ela ficou no quarto chorando, sem disposição para nada, só pensava em esperar a noite chegar para receber a visita do amado. Agoniada, a mãe da jovem, só podia rezar para todos os santos que conhecia, até promessa fez.
Demorou muito tempo para aparecer um velho pobre, andarilho, batendo à porta de Sinha Anália em busca de um prato de comida. Ao entrar na casa, como faltasse assunto, a mulher foi logo narrando o drama de sua filha. Ouviu calado, inexpressivo, e ao fim do relato, disse já ter ouvido, bem longe dali, falar do monstro que atormentava a população daquele bairro. Por tal motivo ele estava lá, para expulsar aquela criatura do mal. Era uma espécie de mago e sabia como fazer isto.Logo o bairro todo estava sabendo da vinda do ancião e na manhã seguinte todos se acotovelavam em frente à Toca da Sununga. Já no local, o pobre monge ergueu os braços e fez o sinal da cruz, acompanhado de todos que estavam lá, fez uma prece ao Senhor e espargiu sobre a pedra que forma a toca um pouco da água que carregava consigo. Para espanto dos presentes, imediatamente um trovão violento fez estremecer a terra, e o mar se agitou violentamente, avançando sobre a praia, chegando a bater nas rochas. Depois as águas recuaram e o mar abriu-se ao meio, bem em frente à toca, por onde o mostro passou, horripilante, rugindo, para se esconder definitivamente nas profundezas do oceano.Ninguém mais até hora ouviu falar do dragão. Dizem que Marcelina viveu por muito tempo, acanhada e triste, porém bela como sempre fora!
“Hoje, quem se postar no interior da lendária gruta, perceberá cair lá de cima, das ranhuras da pedra, uma seqüência de pequeninas gotas que se infiltram na areia branca e fina que alcatifa o chão.Dizem alguns que são remanescentes gotas da água benta espargida pelo monge, que ainda caem a fim de que o dragão jamais possa voltar.Outros, porém, afirmam que são lágrimas de Marcelina, que lá voltou muitas vezes na esperança de que o dragão, feito moço bonito, ainda voltasse para ficar com ela a noite inteira até os albores da manhã!”
Mais lendas no site http://www.litoralvirtual.com.br/litoral/lendas.htm
sábado, 15 de novembro de 2008
Projeto em Ubatuba
Hoje foi o dia do projeto em Ubatuba, só foi uma unica criança, o que me deixou um tanto frustrada, mas deu para combinar o que será feito nos proximos fins de semana, a apresentação final será no dia 30/11 e faremos uma peça sobre uma lenda de Ubatuba (depois posto ela aqui), espero que corra tudo certo. E para passar o tempo, aprendi a fazer florzinha de pano com a Lucia Helena, fiquei muito feliz, minha flor ficou lindissima, nem parece que foi eu que fiz!! outro lado positivo, foi que conheci as pessoas que trabalham na escola (galera super gente boa) e a filha da Lucia é uma graça, a Clara tirou algumas fotos com ela para guardar de recordação. E o que eu mais amei foi que na escola tem um pé de goiaba ...
A-D-O-R-E-I muitoooooo!!
A-D-O-R-E-I muitoooooo!!
Na 1ª foto- Eu e a Maria Clara, 2ª- Clarice, Maria e eu, 3ª- Maria feliz da vida com seu amiguinho Pica-Pau, 4ª- Eu e o pé de goiaba lindo da Lucia.
Florzinha que aprendi a fazer com a Lucia... pois é, fui eu que fiz!!!
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Receita para adoçar vidas!
Chocolate Chips Cookies
Ingredientes:
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
¾ xícara (chá) de açúcar mascavo
¾ xícara (chá) de açúcar cristal
2 ovos grandes
2 colheres (sopa) de margarina
1 colher (chá) de fermento em pó
1 colher (chá) de essência de baunilha
1 pitada de sal
200 gr. de gotas de chocolate (eu prefiro as gotinhas ao leite – pequenas – da marca Harald, mas também funciona muito bem com 1 tablete de chocolate meio amargo picado)
Modo de preparo:
Numa vasilha, misture bem, até formar uma massa homogênea, a farinha de trigo, o açúcar mascavo, o açúcar cristal, os ovos, a margarina, o fermento, a baunilha e o sal.
Acrescente o chocolate (gotas ou picado) e misture levemente.
Em forma untada e enfarinhada, coloque ½ colher (sopa) de massa para cada cookie. Leve ao forno pré-aquecido a 180º por aproximadamente 25 minutos.
Dicas: Use duas colheres para formar uma bolinha – não precisa caprichar pois a massa derrete no forno – e, com a outra, você descola a massa para pingá-la na assadeira.
Deixe um bom espaço entre as bolinhas de massa para que não emendem ao derreter.
Quando a bolachinha começar a dourar embaixo, no contato com a assadeira, bem de levezinho, é hora de tirar. Se assar demais fica meio amarga...
O rendimento depende do tamanho, claro!, mas, nas proporções indicadas, será de aproximadamente 50 cookies.
Ingredientes:
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
¾ xícara (chá) de açúcar mascavo
¾ xícara (chá) de açúcar cristal
2 ovos grandes
2 colheres (sopa) de margarina
1 colher (chá) de fermento em pó
1 colher (chá) de essência de baunilha
1 pitada de sal
200 gr. de gotas de chocolate (eu prefiro as gotinhas ao leite – pequenas – da marca Harald, mas também funciona muito bem com 1 tablete de chocolate meio amargo picado)
Modo de preparo:
Numa vasilha, misture bem, até formar uma massa homogênea, a farinha de trigo, o açúcar mascavo, o açúcar cristal, os ovos, a margarina, o fermento, a baunilha e o sal.
Acrescente o chocolate (gotas ou picado) e misture levemente.
Em forma untada e enfarinhada, coloque ½ colher (sopa) de massa para cada cookie. Leve ao forno pré-aquecido a 180º por aproximadamente 25 minutos.
Dicas: Use duas colheres para formar uma bolinha – não precisa caprichar pois a massa derrete no forno – e, com a outra, você descola a massa para pingá-la na assadeira.
Deixe um bom espaço entre as bolinhas de massa para que não emendem ao derreter.
Quando a bolachinha começar a dourar embaixo, no contato com a assadeira, bem de levezinho, é hora de tirar. Se assar demais fica meio amarga...
O rendimento depende do tamanho, claro!, mas, nas proporções indicadas, será de aproximadamente 50 cookies.
(Receita da Karen Wright, postada no e-mail da sala de Letras 6°Semestre, e devidamente roubada e postada aqui também - a receita foi 100% aprovada hoje na apresentação do seminário das meninas sobre a cultura norte americana - espero que adoce a vida de mais gente!rs...)
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