De fragilidade melancólica.
Se perceberes bem, é tudo oco,
Imagens disformes, truques de retórica.
Quem pode confiar, se não é possível
Realmente ver o que há lá fora?
Ver a verdadeira face do invisível,
Que pode rir por dentro e parecer que chora.
A falta do ar e da confiança,
A ausência do apoio e do claro,
Ergue fortalezas descuidadas
Que isolam e roubam a esperança.
Parece a amizade algo tão raro
E o amor, um conto de fadas.
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